Participe da enquete da Gazeta do Povo sobre o pedido de impeachment feito pela oposição contra o presidente Lula após declarações sobre Israel.| Foto: André Borges/EFE
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A recente declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comparar a reação de Israel contra o Hamas ao Holocausto gerou uma grande repercussão na política nacional e nas relações exteriores com o país do Oriente Médio, e levou a um pedido de impeachment protocolado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

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A parlamentar afirma que a declaração de Lula configura um crime de responsabilidade de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal. Ela acusa o presidente de “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

Na sua opinião, as declarações de Lula sobre Israel serão suficientes para a abertura de um processo de impeachment? Responda na enquete da Gazeta do Povo abaixo:

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“Lula incentiva a injúria racial e incorre em crime de responsabilidade previsto no art 5° da Constituição Federal, o que corrobora também com a fala do primeiro-ministro de Israel que demonstrou de imediato seu veemente repúdio. Isso enseja o pedido de impeachment que estamos apresentando contra o mandatário da nossa nação, que expôs-nos a perigo de guerra, como medida da aplicação da mais inteira e urgente Justiça”, explicou Carla Zambelli em nota enviada à Gazeta do Povo.

O pedido de impeachment já foi assinado por mais de cem parlamentares, inclusive de partidos que fazem parte da base governista com cadeiras na Esplanada dos Ministérios, como União Brasil (Turismo, Comunicações e Integração e Desenvolvimento Regional), PSD (Agricultura, Pesca e Minas e Energia), Republicanos (Portos e Aeroportos) e PP (Esporte).

A fala de Lula gerou uma grande reação tanto do governo israelense, que o considerou uma “persona non grata”, como da oposição brasileira e de entidades ligadas à comunidade judaica. Um ex-porta-voz do governo israelense chegou a relembrar da crise semelhante vivida em 2014 que gerou a expressão “anão diplomático”, e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também lembrou da visita que fez a Israel, classificando a relação como “nações irmãs”.

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