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Desde o início da ofensiva do Hamas contra Israel, o governo brasileiro tem evitado classificar o grupo como terrorista. A justificativa é que o país está seguindo a consideração da ONU, que também não reconhece essa condição da facção. Esse posicionamento tem sido fortemente criticado, e mesmo membros do governo também evitam definir os ataques como atos de terrorismo.
A posição brasileira difere de países como Estados Unidos, Reino Unido, Japão e nações da União Europeia, que têm sido contundentes na classificação do Hamas como uma organização terrorista.
Nesta quarta-feira (11), o governo anunciou que só deve rever a posição sobre o Hamas se os países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovarem a mudança.
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