O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Conta do Rio de Janeiro (TCE-RJ); e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, foram presos neste domingo (24) suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Eles foram citados na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que teve o acordo homologado na semana passada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os presos foram apontados como “autores intelectuais dos crimes de homicídio” contra a ex-parlamentar.
A prisão deles ocorre após seis anos de investigações que enfrentaram barreiras enquanto estavam sob as autoridades fluminenses, mas passaram caminhar com mais celeridade a partir do ano passado, quando o caso passou à Polícia Federal.
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A operação também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, todos na cidade do Rio de Janeiro, conforme determinação do STF. O apoio para essa ação foi fornecido pela Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A ação foi realizada neste domingo (24) com o objetivo de surpreender os alvos, pois informações da inteligência da Polícia indicavam que eles estavam em alerta desde a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa pelo STF.
Lessa, preso desde 2019 e acusado de ser um dos executores do crime, forneceu informações sobre os mandantes do assassinato e a motivação por trás dele, conforme detalhado no acordo.
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