O episódio caótico ocorrido no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23), quando mais de trinta ônibus, além de carros e pneus, foram queimados por criminosos ligados à maior milícia do estado, não é uma novidade para a população fluminense.
Há décadas, facções criminosas dominam o tráfico de drogas com “mão de ferro” em praticamente todas as regiões do estado. Atualmente essas facções disputam poder – ou em alguns casos se aliam – com as milícias.
Com um Judiciário cada vez mais tolerante a crimes ligados ao tráfico de drogas, e com as forças de segurança de mãos atadas graças às restrições determinadas pelo Supremo Tribunal Federal desde 2020, o cenário é bastante desafiador. Há outros elementos que prejudicam o combate ao crime organizado, como a ação de ativistas e ONGs que apoiam as facções e levam à imprensa discurso de vitimização de criminosos.
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