Funcionários dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado. Entenda os motivos que levaram à greve em um minuto.
Em torno de 100 mil funcionários dos Correios de todo o país decidiram entrar em greve na noite de 17 de agosto.
De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores da Empresa, a paralisação é uma resposta à retirada de diretos dos funcionários e à tentativa de privatização dos Correios. Eles também pedem melhores condições de trabalho e segurança durante a pandemia do coronavírus.
Com relação às medidas tomadas durante a pandemia, a federação relata que teve que acionar a Justiça para garantir equipamentos de proteção para os funcionários.
Como os Correios são um serviço essencial, não podem parar completamente. Por isso, segundo os sindicatos, o mínimo de trabalhadores será mantido para garantir as operações. Segundo a entidade, 70% dos trabalhadores estão parados.
Em nota, os Correios informaram que têm um plano de ação para continuar atendendo a população mesmo durante a greve de seus funcionários.
A empresa ainda afirmou que seu principal objetivo é cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, ainda mais em um momento de crise.
Corrupção nos Correios
Os Correios protagonizaram diversos escândalos de corrupção na última década e meia. O próprio Mensalão foi descoberto em decorrência da estatal, a partir de um vídeo que mostrava um ex-funcionário dos Correios negociando propina com um empresário e mencionando o aval do então deputado federal Roberto Jefferson. Foi o início de um processo que resultou na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as denúncias, descobrindo-se posteriormente que se tratava de um esquema de compra de apoio parlamentar por parte do Partido dos Trabalhadores.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF