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Nesta segunda-feira (13)

Entidade pró-Israel critica fala de Lula sobre ataques israelenses: “grave e inverídica”

A fala de Lula contra Israel, ocorreu durante um evento no Palácio do Planalto, nesta segunda (13). (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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A StandWithUs Brasil, entidade ligada ao governo de Israel, criticou nesta segunda-feira (13) uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusando o governo de Israel pelo contra-ataque aos atos de terrorismo do Hamas.

A nota faz referência à fala do Lula, durante o evento da reformulação da Lei de Cotas, em que ele diz: “nessa guerra, depois do ato de terrorismo provocado pelo Hamas, as consequências, a solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes sem nenhum critério”.

De acordo com o presidente da entidade, André Lajst, as afirmativas são “graves”. “O presidente brasileiro equiparou Israel, um Estado democrático com um grupo terrorista com intentos abertamente genocidas que massacrou cerca de 1.200 pessoas - dentre elas, três brasileiros - e sequestrou 240 pessoas”, disse.

A entidade ainda aponta que a fala de Lula “ignora por completo o fato muito bem documentado e até mesmo reconhecido hoje pela União Europeia, de que o Hamas usa hospitais e crianças como escudos humanos”. “Também é inverídica, uma vez que diferentemente do que afirmou o presidente brasileiro, Israel não mata “inocentes sem nenhum critério”, acrescenta.

O presidente Lajst também reforçou que, desde o dia 5 de novembro, “Israel tem aberto corredores para os civis evacuarem as zonas de conflito e feito pausas humanitárias”. Porém, cita que “o Hamas têm impedido esses civis de se deslocarem e até mesmo confiscado parte da ajuda enviada”.

Veja a nota, na íntegra, da entidade StandWithUs Brasil:

Nesta tarde (13), em evento para sancionar a reformulação da Lei de Cotas, no Palácio do Planalto, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar sobre Israel. 
Na ocasião, ele afirmou que os atos do Hamas no dia 07 de outubro foram, sim, atentados terroristas. Porém, “as consequências da solução do Estado de Israel são tão graves quanto foram as do Hamas, porque eles [israelenses] estão matando inocentes sem nenhum critério”. 
Tais afirmativas, contudo, são graves. O presidente brasileiro equiparou Israel, um Estado democrático com um grupo terrorista com intentos abertamente genocidas que massacrou cerca de 1.200 pessoas - dentre elas, três brasileiros - e sequestrou 240 pessoas.
Essa fala ignora por completo o fato muito bem documentado e até mesmo reconhecido hoje pela União Europeia, de que o Hamas usa hospitais e crianças como escudos humanos. Também é inverídica, uma vez que diferentemente do que afirmou o presidente brasileiro, Israel não mata “inocentes sem nenhum critério”.
O Estado judeu tem buscado observar as regras do direito internacional humanitário. É justamente por isso, inclusive, que tem alertado com antecedência aos civis da Faixa de Gaza onde serão os bombardeios para que eles possam se deslocar. As operações militares têm se concentrado principalmente ao norte do território.
Desde o dia 05 de novembro Israel tem aberto corredores para os civis evacuarem as zonas de conflito e feito pausas humanitárias. Há inúmeros relatos, porém, de que o Hamas têm impedido esses civis de se deslocarem e até mesmo confiscado parte da ajuda enviada. 
Em toda guerra, mesmo com todas as leis internacionais sendo cumpridas, infelizmente, haverá baixas civis. Mas há uma grande diferença entre situações como essas e o ataque deliberado e cruel contra civis, como o Hamas fez no dia 07 de outubro. 
Todas as vidas perdidas nesse conflito são de igual valor, palestinas e israelenses, e é lastimável que tantos civis inocentes estejam morrendo. Justamente por causa disso, é necessário compreender corretamente as causas dessa tragédia e os verdadeiros responsáveis por ela.

André Lajst - Presidente Executivo, StandWithUs Brasil

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