O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), classificou como "sem pé nem cabeça" o suposto plano de golpe de Estado investigado após as eleições presidenciais de 2022 e disse que “escrever bobagem não é crime”. A fala foi protagonizada durante o podcast "Bom Dia, Mourão", na sexta-feira (22).
A afirmação está relacionada ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas pela Polícia Federal na última quinta-feira (21).
“Temos um grupo pequeno de militares, a maioria da reserva, que em tese elaboraram um plano totalmente sem sentido. Não consigo nem enxergar isso como uma tentativa de golpe”, declarou Mourão.
Dos 37 indiciados, 25 são militares, 13 estão na ativa. O senador indagou, por mais de uma vez durante o podcast se é “crime escrever bobagem?”.
“Isso cabe aos juristas decidirem. Para mim, o crime acontece quando há uma ação efetiva”, afirmou.
Mourão disse que um golpe de Estado só se sustentaria com apoio intensivo das Forças Armadas para respaldar mudanças constitucionais, algo que, segundo ele, não ocorreu.
O senador também classificou como “absurdo” o suposto plano de uma organização criminosa para assassinar o presidente eleito, à época em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
“Não houve movimentação de tropas. Essas pessoas não tinham comando sobre nenhuma força. E ainda se fala em armas e envenenamento como método para executar o presidente e o vice eleitos. É algo totalmente surreal”, concluiu o senador.
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