Explosões perto do STF; uma pessoa morreu| Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
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O secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Patury, confirmou nesta quinta-feira (14) o reforço no patrulhamento da região central de Brasília após as explosões na Praça dos Três Poderes, que resultaram na morte de um homem.

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Durante uma reunião com os ministros Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Patury afirmou que, apesar do incidente, a Esplanada dos Ministérios continua sendo o "local mais seguro' do país. Uma das medidas adotadas imediatamente foi a recolocação das grades de proteção ao redor da sede do STF, uma recomendação da própria equipe de segurança da Corte.

Patury explicou que, embora a medida possa parecer “antipática” para os visitantes de Brasília, ela é necessária enquanto são avaliadas alternativas tecnológicas, como o reconhecimento facial, drones autônomos e o compartilhamento de dados. "É uma medida cabível neste momento para proteger a segurança das instituições”, ressaltou.

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O reforço no policiamento foi uma decisão da governadora interina, Celina Leão, para fortalecer a “sensação de segurança” dos cidadãos e visitantes na região central de Brasília. Patury também minimizou o ocorrido, chamando-o de “situação esporádica”, e afirmou que os incidentes na Esplanada são raros em comparação a outros países.

“A ideia de que é um local inseguro é uma falácia”, disse ele, lembrando que cada instituição na Praça dos Três Poderes conta com sua própria polícia e que o patrulhamento ostensivo permanece forte. Patury reforçou que a segurança é uma prioridade contínua e que novas melhorias são avaliadas constantemente para preservar o centro político do país.

Imagens de uma câmera do circuito de segurança do STF mostraram a ação de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele detonou explosivos contra o prédio da Corte, na Praça dos Três Poderes, nesta quarta-feira (13), por volta das 19h30, e depois se matou ao deitar em cima de um dos artefatos.