Anderson Dornelles, ex-assessor da ex-presidente Dilma Rousseff, pediu a Dias Toffoli para anular sua demissão, baseada em provas entregues pela Odebrecht, e que agora foram anuladas pelo ministro. Com isso, está praticamente garantida a possibilidade de ele voltar a cargos comissionados, como o que tinha quando auxiliava a ex-presidente, entre 2011 e 2016.
Nesse período, as planilhas da Odebrecht registram pagamentos de R$ 1 milhão e 90 mil para “Hollywood” e “Las Vegas”, que, segundo ex-diretores da empreiteira, eram codinomes usados para identificar Anderson. Em delação premiada, eles disseram que o dinheiro servia para o ex-assessor levar informações de interesse da empresa a Dilma.
A destituição de Anderson Dornelles foi assinada em 2021, pelo então ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) Wagner Rosário, que apontou uso do cargo para proveito pessoal e recebimento de propina, além de improbidade administrativa. Como consequência, ele ficaria impedido de ocupar novos cargos públicos até 2029.
No pedido levado a Toffoli, ele não contesta as acusações, somente a validade das provas entregues pela Odebrecht, que embasaram sua punição.
“Decisões semelhantes vêm sendo proferidas por Vossa Excelência em situações idênticas [...] A imprestabilidade foi reconhecida em relação aos elementos de informação por si: ficou consignado, em diversas decisões proferidas, que “a própria cadeia de custódia e a higidez técnica dos elementos probatórios obtidos pela acusação por meio dessas tratativas internacionais encontrava-se inapelavelmente comprometida”.
Nesta terça, Toffoli, que já atendeu a dezenas de pedidos semelhantes, determinou que os tribunais e órgãos públicos anulem todas as decisões baseadas nas provas da Odebrecht. Com isso, Anderson Dornelles poderá contestar a demissão na CGU ou aguardar a anulação pelo próprio ministro do STF.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião