O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, nomeou a ex-coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Kelli Cristine Mafort, como secretária-executiva da pasta. A indicação oficializada nesta quarta (17) para substituir a então secretária Maria Fernanda Coelho, que pediu exoneração do cargo na semana passada.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia (veja na íntegra) em meio a polêmicas relacionadas a uma viagem custeada com recursos públicos para o pré-Carnaval de Aracaju, reduto eleitoral de Macêdo.
A exoneração de Maria Fernanda, oficialmente justificada por “questões pessoais”, ocorreu em um contexto de questionamentos sobre despesas relacionadas à viagem. Uma sindicância interna foi aberta para investigar o uso de dinheiro público para custear as despesas dos servidores.
Kelli Mafort agradeceu ao ministro pelo convite e destacou experiência na pasta. “Ao longo do ano de 2023, frente à Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, aprendi a transformar desafios em conquistas. Ainda temos muitos outros desafios a enfrentar, mas com a certeza de que a Participação Social é o melhor caminho”, afirmou nas redes sociais.
A nova secretária é graduada em pedagogia e tem mestrado e doutorado em ciências sociais pela Unesp (Universidade Estadual Paulista).
A decisão de Macêdo de nomeá-la para a posição estratégica ocorre em meio às controvérsias sobre as viagens ao pré-Carnaval. O ministro, apontado como possível candidato pelo PT à Prefeitura de Aracaju em 2024, alegou desconhecimento sobre o uso de dinheiro público nas viagens e destacou a regularização do reembolso pelos servidores.
O custo total das viagens, conforme dados do Portal da Transparência, foi de R$ 18,5 mil. A página também indica que a emissão das passagens foi “de ordem do ministro da Secretaria-Geral da Presidência Márcio Macêdo” para uma agenda na ONG Instituto Renascer para a Vida em novembro de 2023.
O ministro classificou a emissão como um “erro formal” e que os servidores já reembolsaram a União dos recursos gastos. Macêdo explicou que bancou a viagem com recursos próprios.
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