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Silvinei Vasques

Ex-diretor-geral da PRF será o primeiro a depor na CPMI do 8 de janeiro

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques. (Foto: Alan Santos / Presidência da República)

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A primeira testemunha convocada a depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro será o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. O depoimento está agendado para a sessão desta terça-feira (20), a partir de requerimento da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), aprovado previamente pelo plenário e colocado em pauta pelo presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA).

O objetivo do depoimento de Vasques é esclarecer os acontecimentos ocorridos em 30 de outubro de 2022, durante o segundo turno das eleições presidenciais, com foco especial nas blitze realizadas nas rodovias federais. Tanto os governistas, que compõem a maioria na CPMI, quanto a oposição tinham expectativas de que o primeiro convocado pudesse ser o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid.

No entanto, Arthur Maia optou por desmembrar as duas audiências, iniciando pelo ex-chefe da PRF. Na semana passada, o presidente da comissão admitiu desgaste por não ter sido aprovado nenhum requerimento de oitiva da oposição, sobretudo o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marco Gonçalves Dias, e o atual ministro da Justiça, Flávio Dino.

A relatora indicou em seu plano de trabalho que as primeiras investigações iriam se concentrar em eventos anteriores aos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, a fim de estabelecer cronologia dos acontecimentos. Ela explicou que a escolha de Silvinei Vasques para testemunhar deve-se “à importância de suas funções à época e à possibilidade de auxiliar na apuração de eventuais suspeitas de atentado utilizando rodovias federais”.

Para a reunião de quinta-feira (22), estão previstas as oitivas de duas testemunhas relacionadas à tentativa de atentado a bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do Natal de 2022. Serão ouvidos George Washington de Oliveira Sousa, condenado por participar do crime, e, na sequência, o perito responsável pela elaboração do laudo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Valdir Pires Dantas Filho. Ambos tiveram sua convocação baseada em requerimentos da relatora.

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