O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, pediu nesta quarta-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que não seja obrigado a comparecer à CPI do MST, na Câmara.
No último dia 11, a comissão convocou o general para que ele explique as ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de invasões de terra ocorridas no novo governo Lula. A Abin era vinculada ao GSI, mas em março passou para o guarda-chuva da Casa Civil.
O depoimento foi marcado para a próxima terça-feira, dia 1º de agosto, às 14h. De acordo com apuração da revista Veja, a defesa do ex-ministro argumenta que a convocação “aparenta ter natureza predominantemente política, com objetivo de constrangê-lo”.
Caso a Corte não conceda a permissão para o ex-ministro faltar à oitiva, os advogados pedem que Gonçalves Dias tenha o direito ao silêncio em perguntas que não tenham relação com investigações sobre o MST, e que possa ser acompanhado pela defesa.
Gonçalves Dias deixou o comando do GSI em abril, após vídeos divulgados pela CNN Brasil mostrarem o general dentro do Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro.
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