O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, pediu nesta quarta-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que não seja obrigado a comparecer à CPI do MST, na Câmara.
No último dia 11, a comissão convocou o general para que ele explique as ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de invasões de terra ocorridas no novo governo Lula. A Abin era vinculada ao GSI, mas em março passou para o guarda-chuva da Casa Civil.
O depoimento foi marcado para a próxima terça-feira, dia 1º de agosto, às 14h. De acordo com apuração da revista Veja, a defesa do ex-ministro argumenta que a convocação “aparenta ter natureza predominantemente política, com objetivo de constrangê-lo”.
Caso a Corte não conceda a permissão para o ex-ministro faltar à oitiva, os advogados pedem que Gonçalves Dias tenha o direito ao silêncio em perguntas que não tenham relação com investigações sobre o MST, e que possa ser acompanhado pela defesa.
Gonçalves Dias deixou o comando do GSI em abril, após vídeos divulgados pela CNN Brasil mostrarem o general dentro do Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF