O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (13) que se dê ampla divulgação dos resultados dos exames feitos pelo presidente Jair Bolsonaro para detectar a Covid-19. A decisão corre em resposta a uma ação do jornal O Estado de São Paulo no STF.
Os exames apresentados pela defesa do presidente ao Supremo mostram que Bolsonaro não estava infectado pelo novo coronavírus na época dos testes. Dois laudos entregues usavam codinomes, mas o CPF, o RG e os documentos informados nos papéis são de Bolsonaro.
Veja abaixo, na íntegra, os laudos dos exames:
O primeiro exame (com o codinome “Airton Guedes”) foi feito em 12 de março na unidade do Sabin no Hospital das Forças Armadas, logo depois que Bolsonaro voltou de viagem oficial aos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente Donald Trump. O documento foi liberado eletronicamente pelo médico Gustavo Barcelos Barra um dia depois.
O segundo teste (codinome Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz) ocorreu em 17 de março. O documento foi liberado eletronicamente pelo mesmo médico.
No entanto, o terceiro exame encaminhado pela defesa de Bolsonaro ao STF, feito pela Fiocruz, não traz informações do CPF e RG do presidente da República. Nesse caso, o documento identifica o usuário apenas como “paciente 5”. No papel, o solicitante aparece como o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (LACEN-DF), vinculado ao governo do DF. A Fiocruz confirmou nesta quarta que recebeu e processou amostras enviadas pelo Palácio do Planalto para diagnóstico molecular do vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19. A instituição acrescentou que o material enviado não tinha identificação por nome, apenas por número. E não constava, portanto, o nome do presidente Jair Bolsonaro.
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