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Consequências

Exército exonera diretor de arsenal de guerra após furto de armas

A Polícia Civil do Rio recuperou 8 das 21 armas furtadas do quartel do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. O armamento recuperado foi exposto durante coletiva de imprensa nesta quinta (19). (Foto: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro. )

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O Comando Militar do Sudeste anunciou nesta quinta-feira (19) que o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, será exonerado. Ele era o responsável pelo quartel de Barueri, em São Paulo, de onde foram furtadas 21 armas. A decisão foi tomada pelo comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva.

Nesta tarde, a Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou 8 das 21 armas furtadas do quartel. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que “todos os processos da Organização Militar estão sendo revistos e, paralelamente à investigação, os militares que tinham encargos de fiscalização e controle poderão ser responsabilizados na esfera administrativa e disciplinar por eventuais irregularidades”.

Os militares envolvidos receberam um Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar e estão em curso de prazo para apresentação de suas defesas. Já os militares temporários “serão expulsos e os militares de carreira serão submetidos a Conselhos de justificação ou disciplina”. Também foi instaurado um Inquérito Policial Militar, que tramita em sigilo.

Segundo a Força, “a linha de investigação mais provável é de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento”. O Exército considera que a ação tenha ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro.

As armas que desapareceram do quartel do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Desde o último dia 10, o Comando Militar do Sudeste apura o desaparecimento de 21 armas. Segundo a Força, entre as armas desaparecidas, 13 são metralhadoras .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62.

Após a descoberta do desaparecimento dos equipamentos, os soldados e oficiais estavam proibidos de sair da unidade do Exército desde o dia 10. Cerca de 40 militares foram ouvidos no âmbito do inquérito militar. Até o momento, 160 militares permanecem no local para contribuir com as ações necessárias na investigação, enquanto outros 320 obtiveram autorização para sair.

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