O Exército abriu uma investigação para apurar o desaparecimento de mais armamentos da Força, desta vez um fuzil que foi roubado de um soldado na madrugada deste domingo (12) na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) em Resende (RJ).
O armamento modelo FAL 7.62mm era portado por um soldado a serviço no Batalhão de Comando e Serviço (BCSv), localizado na parte interna da Aman. Os militares da guarnição estão aquartelados – ou seja, não podem deixar a unidade – como parte das medidas de segurança para investigar o roubo.
“O Comando do Batalhão determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do ocorrido e identificar os responsáveis. Os esforços de busca para recuperação do armamento e demais ações de investigação estão sendo conduzidos com o apoio dos órgãos de segurança pública”, disse a Aman em nota à Gazeta do Povo.
Ainda não há pistas do paradeiro do fuzil. Este é o segundo desaparecimento de armas apenas neste semestre.
No começo de outubro, o Comando Militar do Sudeste descobriu que 21 armas desapareceram do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri (SP), sendo que 17 foram recuperadas até o final do mês em operações no Rio de Janeiro e em São Paulo.
As investigações apontam que alguns dos armamentos foram oferecidos ao Comando Vermelho. Em nota, o Exército afirmou que vai punir os responsáveis pelo desaparecimento “no mais curto prato”.
“A tropa do Exército foi empregada utilizando o poder de polícia judiciária militar, em uma ação integrada com Polícia Militar de São Paulo, no contexto das investigações do furto do armamento do Arsenal de Guerra de São Paulo. O Exército Brasileiro reitera que o episódio é inaceitável e envidará todos os esforços para recuperar as armas subtraídas no mais curto prazo, responsabilizando os autores”, diz o comunicado.
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