O tenente-coronel Mauro Cid durante depoimento na CPMI do 8 de janeiro.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.
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O Centro de Comunicação Social do Exército informou neste domingo (10) que irá cumprirá a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e afastará Mauro Cid de suas funções como tenente-coronel. O afastamento integra a lista de sanções previstas no acordo de colaboração premiada de Mauro Cid, homologado por Moraes no sábado (9).

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Por meio de nota, o Exército disse que “cumprirá a decisão judicial expedida pelo Ministro Alexandre de Moraes e o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função”. Além do afastamento, Moraes determinou outras medidas cautelares a Cid, como uso de tornozeleira eletrônica, entrega do passaporte, suspensão do porte de arma, limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite, proibição de acesso a redes sociais e proibição de contato com pessoas, exceto a esposa, a filha e o pai.

Ele estava preso desde 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde. A soltura ocorre após Moraes homologar um acordo de delação premiada entre o militar e a Polícia Federal. Além do caso dos cartões vacina, Cid é investigado pela tentativa de vendas de presentes recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais. Ele também deverá esclarecer um suposto envolvimento dele nas tratativas sobre uma possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto.

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