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Imagem de missão da FAB na terra indígena Yanomami
Imagem de missão da FAB na terra indígena Yanomami| Foto: EFE/ Raphael Alves

Três corredores aéreos foram criados sobre a terra indígena Yanomami, em Roraima, pela Força Aérea Brasileira (FAB) para permitir a saída dos garimpeiros do local. O espaço aéreo foi reaberto na segunda-feira (6) e permanecerá dessa forma por uma semana. Em paralelo a isso, o governo federal já anunciou a ampliação do efetivo da Polícia Federal e da Força Nacional na região. Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, será feita uma operação para “desintrusão das terras indígenas”.

Nos últimos dias, os setores de inteligência identificaram o aumento do movimento de garimpeiros tentando deixar a na região por via terrestre e fluvial. A abertura temporária do espaço aéreo pretende acelerar a saída dessas pessoas do território indígena.

"A alteração na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) acrescenta, ainda, que as aeronaves que decolarem de localidades distantes desses corredores devem voar perpendicularmente até ingresso em um deles, para após prosseguirem em seu voo. Os corredores são de seis milhas náuticas (NM) de largura, o que equivale a cerca de 11 quilômetros", informou a FAB à Agência Brasil.

Sobre a questão, Dino afirmou que o governo atua em uma frente para retirar os garimpeiros do local e em outra para identificar os crimes que devem ser atribuídos a essas pessoas, de acordo com informações do jornal O Globo.

“Todos que cometeram crimes como genocídio, crimes ambientais, o próprio garimpo, financiamento de garimpo, assim como lavagem de dinheiro, e que estão sendo investigados, continuarão a ser. São caminhos que seguem paralelamente. De um lado nós temos a desintrusão, a desocupação das terras indígenas. De outro, temos a investigação”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa.

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