O governo dos Estados Unidos autorizou o FBI, a polícia federal do país, a colaborar com as autoridades brasileiras na investigação da tentativa de venda de joias do acervo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com apuração divulgada na noite desta terça (24) pela GloboNews e pela Folha de São Paulo, agentes da Polícia Federal do Brasil vão acompanhar a autoridade norte-americana nas diligências às joalherias investigadas na Flórida, Nova York e Pensilvânia.
A proposta de acordo que permitirá essa colaboração foi apresentada pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica (DRCI), um órgão do Ministério da Justiça encarregado de negociações internacionais, e aprovada pelo Departamento de Justiça dos EUA (DoJ).
Além das diligências nas joalherias, as autoridades brasileiras poderão ouvir depoimentos, coletar informações de contas bancárias no exterior e acessar dados sobre propriedades dos suspeitos.
Ao longo das investigações, a PF identificou a existência de uma organização envolvendo pessoas próximas a Bolsonaro supostamente envolvida no desvio de joias e outros itens de luxo do acervo presidencial. Entre eles estão o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e o pai dele, o general da reserva Mauro Lourena Cid, que foi alvo de uma operação em agosto que apurou o recebimento de presentes oficiais que não foram incorporados ao patrimônio da União.
A investigação que será conduzida nos EUA incluiu até mesmo viagens de aliados de Bolsonaro ao país na tentativa de recomprar presentes que teriam sido vendidos a joalherias. Parte desses itens foi transportada no avião presidencial em dezembro de 2022.
Um deles, o do relógio Patek Philippe entregue a Bolsonaro pelo governo do Bahrein em 2021, foi vendido por Mauro Cid em junho de 2022 para uma loja na Pensilvânia (EUA) por US$ 68 mil, segundo mensagens obtidas no telefone celular dele pela PF.
As investigações apontam que quando as informações sobre os presentes vieram à tona neste ano, aliados agiram rapidamente para tentar recuperar pelo menos parte das peças e entregá-las ao Tribunal de Contas da União (TCU), incluindo Cid e o advogado Frederick Wassef.
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