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O senador e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro
O senador e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro| Foto: Edilson Rodrigues/Senado

Ao comentar sobre as prisões dos supostos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, o ex-ministro da Justiça do governo passado e atual senador, Sergio Moro (União-PR), disse que “ficam sepultadas as inúmeras fake news exploradas irresponsavelmente sobre esse terrível crime”.

Neste domingo (24), foram presos o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), e o seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Todos acusados de serem mandantes do crime.

“Espero que os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson paguem pelos seus crimes e que a família possa encontrar justiça e paz. Quatro fatos:  Em 2019, durante minha gestão no MJSP, o nome de um dos presos já havia aparecido como possível mandante quando a PF descobriu uma tentativa de obstrução nas investigações da polícia do RJ. A PF não assumiu as investigações na época pois havia oposição da família da vítima, o que respeitamos. Um dos apontados como mandantes já tinha sido preso em um desdobramento da Lava Jato e afastado de seu cargo, isso antes do assassinato, mas a impunidade permitiu que ele voltasse à ativa e ao poder. Ficam sepultadas as inúmeras fake news exploradas irresponsavelmente sobre esse terrível crime, como a absurda história do porteiro”, escreveu Moro em seu perfil na rede social X.

Como noticiado pela Gazeta do Povo, em julgamento realizado em maio de 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um pedido de federalização das investigações do caso.

O pedido da federalização havia sido feito ainda em 2019 pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela alegava inércia das autoridades do Rio de Janeiro nas investigações.

A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018.

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