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Flávio Bolsonaro responde a ataques de Malafaia
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)| Foto: Roque de Sá/Agência Senado.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) respondeu aos ataques feitos pelo pastor Silas Malafaia contra o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e outros nomes da direita por conta da postura em relação ao primeiro turno da eleição para a prefeitura de São Paulo (SP).

Mais cedo, em entrevista publicada pela Folha de São Paulo, Malafaia chamou Bolsonaro de “covarde” e “omisso”, atacou os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Marco Feliciano (PL-SP) e o senador Magno Malta (PL-ES).

Além de criticar o posicionamento “dúbio” de Bolsonaro em relação ao apoio à reeleição de Ricardo Nunes (MDB), Malafaia disse apostar no nome do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) caso Bolsonaro não seja candidato à Presidência em 2026.

Ao falar com a Folha sobre os comentários de Malafaia, Flávio Bolsonaro disse que "roupa suja se lava em casa e não em público".

"O presidente Bolsonaro fez o que tinha que ser feito, no momento certo, e foi decisivo para o cenário em São Paulo. Se não fosse Bolsonaro, Ricardo Nunes não estaria no segundo turno", afirmou o senador.

"Assim como foram decisivos Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo] e Malafaia, cada um na sua função, como um time de futebol que não ganha só com atacantes", completou.

"Sinais dúbios"

De acordo com Malafaia, lideranças evangélicos o procuraram com dúvidas sobre o cenário em São Paulo por conta dos “sinais dúbios que Bolsonaro emitiu”.

“O eleitorado se dividiu porque Bolsonaro não desmascarou Pablo Marçal. Quem fez isso fui eu [...] Bolsonaro não entra em confronto quando as redes sociais estão dizendo uma coisa com força. Ele foi omisso por causa disso, e por medo de o Pablo Marçal vencer e ele ser derrotado”, disse.

“Covarde, omisso, que se baseia em redes sociais e não quer se comprometer. Fica em cima do muro. Para ficar bem, sabe com quem? Com seguidores [de redes sociais]. Que político é esse, meu Deus? Que tem que estar onde o povo quer? [...] Como é que um cara que foi presidente da República, que é o maior líder da direita, dá sinais dúbios e confusos?”, completou.

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