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Censura

Flávio Dino assume que quer regular as redes sociais por causa de “ideias da direita”

Flávio Dino
Ministro da Justiça diz que redes sociais funcionam como "plataformas das ideias da direita e do poder econômico". (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

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O ministro Flávio Dino, da Justiça, reafirmou que o governo quer regulamentar as redes sociais e que as plataformas são usadas para divulgar as “ideias da direita e do poder econômico”. As falas foram dadas durante a abertura do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que teve também um protesto com vaias ao ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dino defendeu a regulamentação das redes sociais por funcionarem como “plataformas das ideias da direita e do poder econômico”. “A segunda tarefa democrática fundamental é enfrentar o poder de quatro, cinco empresas que mandam na internet e veiculam extremismo”, completou.

A regulação das redes sociais vem sendo defendida pelo governo desde o início do ano, mas ganhou uma proporção maior principalmente após os atos de 8 de janeiro. Especialistas apontam que as propostas em andamento, se concretizadas, podem ser usadas politicamente para silenciar vozes contrárias ao governo e suas diretrizes ideológicas, gerando prejuízos diversos à liberdade de expressão.

O chamado PL das Fake News ou PL da Censura foi discutido em maio no plenário da Câmara dos Deputados, mas teve a votação adiada a pedido do relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), após reunião com líderes partidários. Uma das principais críticas da oposição era que o projeto não tinha sido debatido com a sociedade.

Ainda durante o discurso no congresso da UNE, Dino disse que a primeira tarefa democrática estaria relacionada com o combate à desigualdade social e à “construção de um país mais justo para a população”.

“Todo mundo aqui é contra o fascismo, contra o golpismo e contra a extrema-direita. Todo mundo defende a educação pública gratuita de qualidade para todos no Brasil. Todos são contra a discriminação dos negros, das mulheres e da comunidade LGBT”, afirmou.

O evento da UNE vai até o dia 15 de julho.

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