Jose Mucio estuda pedido de ajuda do Meio Ambiente para enviar reforço das Forças Armadas em combate às queimadas| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro da Defesa, José Mucio, afirmou em entrevista à CNN Brasil que sua pasta está "à disposição" do Ministério do Meio Ambiente para auxiliar no combate às queimadas que assolam o Brasil nos últimos meses. O pedido de ajuda às Forças Armadas, de acordo com o jornal, seria para apoio em áreas remotas, como no Complexo do Xingu, no Sul do Amazonas e no Leste do Pará.

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Ainda de acordo com o ministro, a Defesa tem estudado a quantidade de agentes e aviões que devem ser disponibilizados para reforçar a atuação do governo federal contra as queimadas. O Ibama está utilizando dez helicópteros, treze aviões e cem brigadistas contra os incêndios. A pasta comandada por Mucio atende a um pedido da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.

Não é a primeira vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede ajuda às Forças Armadas. Neste ano, os militares atuaram no auxílio após a catástrofe no Rio Grande do Sul com mobilização de milhares de agentes e equipamentos ao estado. As forças também já têm auxiliado o governo no trabalho de combate e prevenção aos incêndios.

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Desde junho as forças têm atuado no Pantanal junto a brigadistas da região. Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram ainda uma operação em que jogaram cerca de um milhão de litros de água em regiões estratégicas do Pantanal. No final do mês de agosto, as forças realizaram uma mobilização no estado de São Paulo com o mesmo intuito. Foram deslocados 600 militares, cinco helicópteros e uma aeronave multimissão para combater os incêndios no estado.

A crise ambiental tem gerado dor de cabeça para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem falhado em medidas eficazes para combater os incêndios no país. Dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, divulgados nesta quinta-feira (12), mostram que 11,39 milhões de hectares do território brasileiro foram atingidos pelas queimadas neste ano de 2024.