A Marinha do Brasil uniu tropas dos Estados Unidos e da China do mesmo lado de uma operação militar para a realização de exercícios conjuntos durante a Operação Formosa 2024. O treinamento começou no último dia 4 e vai até 17 deste mês, em Formosa (GO), a cerca de 80 km de Brasília.
Esta é a primeira vez que fuzileiros navais da Marinha do Exército da Libertação Popular participam da Operação Formosa, que ocorre anualmente. Em 2023, os chineses participaram dos exercícios apenas como observadores.
Além disso, o treinamento terá pela primeira vez militares dos EUA e da China atuando do mesmo lado em uma operação militar no Brasil.
Outros oito países participam como observadores. São eles: México, África do Sul, Argentina, Itália, Paquistão, República do Congo, França e Nigéria.
Em nota, o Ministério da Defesa informou que participam do exercício cerca de 3 mil militares das Forças Armadas. A Operação Formosa 2024 conta ainda, “de forma inédita”, com a participação da primeira turma de mulheres soldados fuzileiros navais.
“O emprego conjunto das tropas assegura o preparo dos militares como força estratégica capaz de atuar no país e no exterior”, diz o comunicado.
Treinamento
O comandante da Divisão Anfíbia da Força de Fuzileiros da Esquadra, contra-almirante Cláudio Eduardo Silva Dias, destacou que os exercícios permitem atuação plena, pois os militares podem utilizar munição real.
“Este campo permite o emprego de munição real. Então, todos os nossos armamentos são utilizados em sua plenitude, com munições de diversos calibres, artilharia, morteiros e, até mesmo, o nosso foguete Astros”, afirmou Dias.
O treinamento inclui o emprego conjunto de armas de apoio, manobras táticas, fogos de artilharia, operações aéreas e especiais. O ministério afirmou que entre os meios utilizados estão carros de combate, veículos blindados, carros lagarta anfíbios (CLAnf), aviões, helicópteros, aeronaves remotamente pilotadas (ARP), obuseiros de artilharia e lançadores múltiplos de foguetes Astros.
Segundo a pasta, durante a demonstração ocorreram atividades como infiltração de paraquedistas; e visitas à Unidade Avançada de Trauma (UAT) com telemedicina, posto de descontaminação Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) e laboratório móvel de detecção de agentes químicos.
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