O Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo se reúne entre sexta-feira (18) e sábado (19) em Caracas, capital da Venezuela, para avaliar os cenários internacionais relacionados a conflitos e mudanças de governos na América Latina. O encontro tem a participação de representantes de partidos de esquerda de 22 países, segundo informou nesta sexta-feira o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Nestes dois dias, segundo a fonte, serão abordadas a "mudança do equilíbrio de poder após a chegada dos governos progressistas" na América Latina, o combate à pobreza e às desigualdades sociais, "a guerra na Ucrânia", seu impacto na economia mundial e o "bloqueio econômico e financeiro imposto a Cuba, Venezuela e Nicarágua".
Durante o encontro, que acontece na sede da Universidade Internacional de Comunicação (Lauicom), o grupo também buscará "gerar um conjunto de ações concretas para continuar aprofundando as lutas pelos direitos e reivindicações dos povos do mundo, e enfrentar o imperialismo americano”.
Participam do encontro representantes de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Palestina, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Itália, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico. República Dominicana e Uruguai.
O primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, destacou que esta reunião, que considerou um "espaço próprio dos povos e movimentos sociais do mundo", contará também com "delegados de países que têm governos de extrema-direita".
Em sua conta no Twitter, o presidente Nicolás Maduro expressou que o fórum “representa a esperança e a maior trincheira de luta das forças, movimentos, grupos e partidos políticos da América Latina, do Caribe e do mundo”. O Foro de São Paulo é um mecanismo de concertação dos movimentos e partidos sociais de esquerda e progressistas da América Latina e Caribe, surgido em 1990 sob os auspícios do PT.
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