Sem avanços com o Brasil ocupando a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e a ideia do “corredor humanitário” para assistência dos refugiados longe de se tornar uma realidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou, por telefone, com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi e com líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, sobre o resgate dos brasileiros que estão no Sul da Faixa de Gaza.
O grupo aguarda uma definição sobre o aeroporto para retorno ao Brasil depois de viajar em direção à fronteira do Egito após o Exército de Israel anunciar que as operações terrestres contra o Hamas na região para resgate dos reféns sequestrados pelo grupo terrorista durante ataque no último dia 7.
Segundo a presidência, Lula informou o presidente egípcio que após entrar no país africano pela passagem de Rafah, os brasileiros serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito até o Aeroporto de Arish. Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) vai realizar o voo com destino ao Brasil após a chegada dos brasileiros que viviam na Faixa de Gaza.
Os presidentes ainda defenderam a criação do Estado da Palestina, conjuntamente, com Israel e Lula garantiu que manterá na ONU “atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito.” Lula busca protagonismo na solução da guerra com o país na presidência do Conselho de Segurança, mas até agora a ajuda humanitária ou o “corredor humanitário” para resgate de civis não avançaram na comunidade internacional.
Lula também conversou com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmous Abbas, por telefone, sobre o bloqueio imposto pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que impede a chegada de ajuda humanitária até a Faixa de Gaza. De acordo com a presidência, ele afirmou que inocentes “não podem pagar o preço da insanidade daqueles que querem a guerra.”
Na quinta-feira (12), Lula também telefonou ao presidente de Israel, Isaac Herzog, para agradecer pela organização da retirada dos brasileiros que estão no país, e voltou a classificar os ataques como "terroristas", depois de dias apenas repudiando a violência dos atos sem nomear o Hamas como grupo terrorista.
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