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Governador de Alagoas, Paulo Dantas, foi alvo de uma operação da PF em outubro de 2022.
Governador de Alagoas, Paulo Dantas, foi alvo de uma operação da PF em outubro de 2022.| Foto: Assembleia Legislativa de Alagoas

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta sexta-feira (4), uma medida de busca e apreensão, tornando ilegais as provas colhidas contra o governador de Alagoas, Paulo Dantas. A diligência foi realizada em outubro de 2022, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição para o governo do estado.

Em outubro do ano passado, Dantas chegou a ser afastado do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça. No mesmo mês, o Supremo Tribunal Federal, porém, derrubou o afastamento e devolveu a ele o cargo de governador.

Porém, quase um ano depois do ocorrido, o governador alagoano decidiu recorrer ao STF para reclamar que o material colhido nas buscas, em que foram encontrados R$ 100 mil em espécie num dos endereços do governador, continua sendo utilizado como indícios e provas na investigação contra ele. Isso não poderia ocorrer já que o Supremo anulou toda diligência, argumentou a defesa.

Na recente decisão, Gilmar Mendes apontou que a legislação eleitoral não permite que um candidato seja alvo de medidas cautelares entre os 15 dias que antecedem o primeiro turno. O ministro reconheceu ainda que o material obtido na diligência não poderá ser admitido como prova. O ministro classificou a operação de “espetaculosa” e “sensacionalista” com objetivo de desestabilizar as eleições no estado.

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