A presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (RS), atribuiu a queda do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, divulgada pela Transparência Internacional nesta terça-feira (30), a uma “má vontade e a oposição política da ONG ao presidente Lula e ao PT”.

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Segundo Hoffmann, a “ONG Transparência Internacional tem longa trajetória de desinformação sobre os governos do PT” e ainda disse que eles “passaram do limite” ao apontar que o Brasil despencou dez posições e alcançou o 104º lugar entre 180 países. A pontuação brasileira diminuiu de 38 para 36 pontos e colocou o país no mesmo patamar de Argélia, Sérvia e Ucrânia – que está em guerra.

Entre os pontos analisados pela Transparência Internacional para a piora do Brasil no ranking estão a “degradação das instituições”; a indicação do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF); a escolha de Paulo Gonet Branco para o cargo de procurador-geral da República (PGR) fora da listra tríplice do Ministério Público Federal; as “emendas de relator” no Congresso; o aumento do fundo eleitoral para R$ 4,9 bilhões neste ano, entre outros.

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“Acusar de retrocesso a indicação dos ministros Cristiano Zanin e Flavio Dino ao STF, além da escolha de Paulo Gonet para a PGR, revela apenas a má vontade e a oposição política da ONG a @LulaOficial e ao PT. Queriam que Lula indicasse procurador-geral e ministros lavajatistas?”, escreveu a presidente do PT.

Hoffmann também cobrou explicações da ONG sobre quem financia o trabalho deles e o envolvimento dele com o ex-juiz e senador Sérgio Moro, além do ex-deputado federal Deltan Dallagnol.

“Poucos saíram tão desmoralizados das investigações sobre os crimes da Lava Jato quanto a tal Transparência Internacional, que de transparente só tem o nome”, disse a petista.