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A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT
A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa do presidente Lula (PT) e da primeira-dama, Janja, após críticas feitas pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em relação aos gastos do casal presidencial em viagens internacionais. Ao rebater as críticas de Michelle, Gleisi sugeriu que a ex-primeira-dama estaria com “inveja”.

“Michele Bolsonaro deveria estar mais atenta aos inquéritos que envolvem o inelegível e sua família, ao invés de ficar fofocando sobre Lula e Janja. É inveja que isso chama?”, escreveu Gleisi em seu perfil na rede social X, neste domingo (16).

A publicação da presidente do PT foi uma resposta a um trecho do discurso feito por Michelle em um evento do PL Mulher em que a ex-primeira-dama critica o gasto do governo com hotéis de luxo para acomodar Lula e Janja, e diz que o casal presidencial está em “eterna lua de mel”.

“Os pombinhos estão em eterna lua de mel [...] Eles podem viajar. Nós viajávamos e ficávamos em embaixadas. Isso é responsabilidade com o dinheiro do contribuinte. Por que tem que ficar nos melhores quartos? Olha só as contas, em dois meses de viagens os pombinhos gastaram R$ 66 milhões. Quanta coisa a gente poderia fazer com esse valor? ”, disse Michelle ao discursar no evento em Teresina (PI), no sábado (15).

Ano passado, também pelas redes sociais, Gleisi acusou Michelle de “usar a fé para enganar as pessoas e se fazer politicamente”. A presidente do PT também chamou Michelle e o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), de “casal mais cara de pau do planeta”.

Na época, em resposta a Gleisi, Michelle publicou uma sequência de tuítes em que abre lembrando que a deputada estava na planilha de propina da Odebrecht. 

A planilha foi amplamente noticiada pelos jornais em 2017, depois que os documentos foram entregues ao Ministério Público Federal (MPF) pelo delator Luiz Eduardo Soares, que atuou no Setor de Operações Estruturadas, como era chamado o departamento da empresa que cuidava dos pagamentos das propinas.

Gleisi era identificada na lista da empreiteira com os codinomes “amante” e “coxa”.

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