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“Golpe da Covid”: 5 são presos ao usar nome do Ministério da Saúde para lesar população

Quadrilha aplica "Golpe da Covid" em ligação telefônica falsa usando nome do Ministério da Saúde. (Foto: Bigstock)

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu parte de uma quadrilha que vinha usando o nome do Ministério da Saúde para aplicar golpes na população. Segundo o Jornal Nacional, por meio de ligação telefônica, os suspeitos se identificavam como sendo funcionários do Ministério da Saúde e informavam que estavam realizando uma pesquisa relacionada à Covid. Cinco pessoas já foram presas e outras ainda são procuradas.

Antes de terminar a ligação, eles afirmavam que a pesquisa só seria validada após a pessoa enviar um código de confirmação que chegaria por mensagem. Por meio desse código, os criminosos tinham acesso ao celular da vítima, dando início a um novo ciclo do golpe. Os suspeitos, então, conseguiam acesso ao WhatsApp das vítimas e se faziam passar por parentes ou amigos que precisavam de dinheiro para pagar uma conta ou fazer um depósito.

De acordo com as investigações, a  quadrilha está há nove meses aplicando o "golpe da Covid" e pelo menos meio milhão de reais já foram roubados pelos bandidos. Em uma única troca de mensagem entre os suspeitos e uma vítima, R$ 1.300 foram roubados.

O golpe está prejudicando uma pesquisa que o Ministério da Saúde está de fato realizando nas capitais e regiões metropolitanas. Com receio, cerca de 1.200 pessoas já se negaram a participar da pesquisa verdadeira.

“O Ministério da Saúde nunca, em nenhum tipo da suas ações, solicita a confirmação e envio de código. Sempre que a gente faz contato com a população, é um contato pessoal e nunca será solicitado envio de senha, código, de nenhum tipo de informação pessoal", alerta Daniela Buosi Rohlfs, do departamento de emergências de saúde pública.

Até o momento, a polícia já identificou e prendeu cinco pessoas. Elas que vão responder por associação criminosa, estelionato e invasão de dispositivo de informática. "A gente não descarta a participação de outras pessoas, dentre elas até pessoas que participavam emprestando contas bancária", diz Rodrigo Aires, delegado do Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (DEIC/SP).

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