Governadora do RN, Fátima Bezerra inaugurou série de discursos do ato “Democracia Inabalada”, que acontece nesta segunda (8) sob a organização do governo.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência
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A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), inaugurou a série de discursos do ato chamado “Democracia Inabalada”, que acontece na tarde desta segunda-feira (8) sob a organização do governo federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da presidência do Congresso Nacional em memória dos protestos violentos de 8 de janeiro de 2023.

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Em sua fala, a governadora disse que é necessária a “responsabilização e a devida punição” a quem invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes e, também, aos que financiaram e incitaram a “tentativa de golpe”. “A impunidade concretiza o esquecimento e é uma afronta ao direito, à memória, à verdade e a justiça”, reforçou.

“É necessário afirmar: ‘sem anistia’. Não se trata de sentimento de vingança, nem de revanchismo. É antes de tudo um ato pedagógico. Os que atentaram contra a nossa democracia cometeram um crime e precisam responder pelos seus atos”, disse.

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Fátima Bezerra falou em nome dos governadores durante a cerimônia. “O dia de hoje simboliza a volta da normalidade democrática, o respeito às instituições, a retomada do pacto federativo e o repúdio ao autoritarismo, ao fascismo e a barbárie”, afirmou.

Vários governadores de oposição ao governo Lula não compareceram ao evento. Entre eles estão os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do Paraná, Ratinho Junior (PSD); do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); do Mato Grosso, Mauro Mendes (União); do Acre, Gladson Cameli (PP); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]