O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a realização de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) antes e durante a cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro com as reuniões de líderes estrangeiros nos dias 18 e 19 de novembro.
De acordo com o decreto publicado na noite de sexta (8) as Forças Armadas atuarão como força de polícia na cidade para proteger autoridades e delegações que participarão do evento. A operação será válida entre os dias 14 e 21 de novembro.
“O emprego das Forças Armadas, em articulação com os órgãos de segurança pública federais e do estado do Rio de Janeiro, será importante para a proteção das delegações, garantindo que o Brasil ofereça um ambiente seguro para todos os envolvidos”, disse o governo em uma nota à imprensa.
O encontro do G20 reunirá líderes mundiais como o presidente chinês Xi Jinping, o americano Joe Biden e o francês Emmanuel Macron. Por outro lado, o líder russo Vladimir Putin não virá ao Brasil por conta de um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Segundo o decreto, os militares atuarão em pontos estratégicos do Rio de Janeiro, como o perímetro do Museu de Arte Moderna (onde ocorrerão as reuniões do G20), Marina da Glória, Monumento Estácio de Sá e hotéis onde os chefes de Estado estarão hospedados.
As forças também estarão presentes nas rotas de chegada e saída entre o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e os locais de hospedagem, cobrindo trechos da Linha Amarela, Linha Vermelha e principais vias das zonas Sul e Oeste da cidade.
A operação abrangerá o entorno do aeroporto do Galeão, incluindo terminais de passageiros e as vias de acesso, como a Avenida 20 de Janeiro e a Estrada do Galeão. A segurança também será reforçada nas águas jurisdicionais brasileiras, em articulação com a Polícia Federal, para proteger áreas sensíveis durante a cúpula.
Outra decisão também determinou que o Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, será fechado nos dias 18 e 19 por conta da proximidade com o Museu de Arte Moderna, por uma questão de segurança pela presença dos líderes estrangeiros. As operações serão encaminhadas para o Galeão.
A decisão de implementar a GLO já vinha sendo discutida por autoridades de segurança tanto do governo federal quanto do estado do Rio de Janeiro. O governador Claudio Castro (PL-RJ) minimizou preocupações, afirmando que operações desse tipo são comuns em grandes eventos internacionais.
A realização da cúpula do G20 marca o ponto alto da presidência rotativa do Brasil no bloco em 2024, que reúne as maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana. O evento também confirma as iniciativas desenvolvidas pelo país durante as discussões paralelas realizadas ao longo do ano, como um imposto global sobre grandes fortunas e a mobilização para a erradicação da fome.
A última grande operação de GLO no Brasil foi encerrada em junho deste ano, quando o governo federal decidiu retirar os militares que atuavam desde novembro de 2023 em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. O objetivo era intensificar a segurança para combater o tráfico de drogas nessas áreas. Com o fim da operação, a Polícia Federal e a Receita Federal retomaram o controle das ações de segurança e alfândega.
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