Em meio ao recorde de queimadas no Pantanal, o governo federal decidiu destinar R$137,6 milhões para o combate aos incêndios. A partilha e aplicação dos recursos consta em uma medida provisória publicada nesta sexta-feira (12) no Diário Oficial da União (DOU).
O número de queimadas no Pantanal atingiu o maior número no mês de junho, desde 2005, reforçando o recorde de incêndios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A maior parte dos recursos será direcionada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que terá R$ 72,3 milhões. Cerca de R$ 38,1 milhões irão para o Ibama aplicar na contratação de brigadistas e aquisição de equipamento para ações de prevenção e controle de incêndios em áreas federais.
O restante, no valor de R$ 34,1 milhões, será destinado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para ações de proteção e recuperação da biodiversidade e criação e gestão de unidades de conservação e fiscalização ambiental.
Em nota, o MMA informou que os recursos atenderão o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense e a Estação Ecológica do Taiamã. As duas unidades foram afetadas pelos incêndios, que neste ano já consumiram 770,7 mil hectares do Pantanal, o que corresponde a 5,11% do bioma, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O Ministério da Defesa receberá R$ 59,7 milhões para as Forças Armadas usarem na aquisição de insumos e manutenção de militares e estrutura logística da região afetada. Um total de R$ 5,7 milhões vai para ações da Polícia Federal, que receberá R$ 3,7 milhões, e uma parcela de R$ 2 milhões para recomposição do Fundo Nacional de Segurança Pública, que custeia a Força Nacional. *Com informações da Agência Brasil
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF