Brigadistas do Prevfogo Ibama combatem focos de incêndio| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O governo federal informou nesta quarta-feira (25) que aumentou em 118% o número de profissionais no combate aos incêndios florestais no Brasil nas últimas três semanas, passando de 1.617, em 2 de setembro, para 3.518, em 22 de setembro. Esse reforço inclui agentes do Ibama, ICMBio, Força Nacional e Forças Armadas, com os esforços concentrados principalmente nos biomas da Amazônia, Pantanal e Cerrado.

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Durante uma reunião liderada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, foram discutidas as ações para os próximos dias. A Casa Civil planeja encontros com representantes estaduais para melhorar a coordenação e eficiência das operações. O objetivo é reforçar a integração entre os governos federal e estadual no combate aos incêndios.

Na última semana, Rui Costa se reuniu com alguns governadores que criticaram a demora do governo Lula em agir contra os incêndios. Um deles, foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Ao rebater às críticas, o ministro disse que “se era necessário apoio ou recurso financeiro, deviam ter pedido três meses atrás”.

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que, apesar dos avanços no combate aos incêndios, novos focos continuam surgindo, o que exige acompanhamento contínuo.

"É importante a gente acompanhar a dinâmica dos incêndios, como eles estão ocorrendo, quais medidas estão sendo implementadas pelos governos, sobretudo no que diz respeito ao suporte às operações", afirmou a ministra.

Para apoiar municípios em situação de emergência, o Governo Federal também liberou R$ 51,1 milhões para combater queimadas e R$ 28,6 milhões para ações de enfrentamento à seca e estiagem na Amazônia Legal. A reunião contou com a participação de diversos ministérios e autarquias, como Ibama e ICMBio.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2023, 114.171 km² do território brasileiro haviam sido destruídos pelas queimadas de janeiro a agosto. Neste ano, 224.381 km² foram queimados no período. A área queimada em 2024 só não é maior do que a registrada em 2010, quando 234.859 km² do território brasileiro foram queimados nesses mesmos oito meses do ano.