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Guerra no Oriente Médio

Governo Lula condena eliminação de líder terrorista do Hamas: “Desrespeito à soberania”

Apesar de divergências, Brasil diz que taxação dos super-ricos segue em discussão no G20
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (Foto: André Borges/EFE.)

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O governo Lula, através do Ministério das Relações Exteriores (MRE), condenou “veementemente” a eliminação do líder do grupo terrorista palestino Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque que tem sido atribuído a Israel em Teerã, nesta quarta-feira (31).

“O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio”, disse o Itamaraty em nota oficial.

“Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns”, disse o Itamaraty em outro trecho.

Sem mencionar o ataque terrorista do Hamas, em outubro de 2023, que matou 1.200 civis desarmados em Israel, o Itamaraty finalizou a nota com um apelo à comunidade internacional para que os envolvidos no conflito empenhem “todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades".

O bombardeio israelense foi deflagrado na terça-feira (30) em resposta ao ataque terrorista do Hezbollah que matou 12 crianças em um campo de futebol, em uma área residencial de Beirute, no sábado (27). 

De acordo com o Itamaraty, “a continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países”.

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