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Itamaraty

Governo Lula “condena” ofensiva israelense na cidade de Rafah, em Gaza

Escultura Meteoro, em frente ao Palácio Itamaraty, obra do artista Bruno Giorgi
O Itamaraty afirmou que Israel optou por "deliberadamente intensificar o conflito" ao atacar uma região com alta concentração de civis. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.)

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O governo Lula condenou nesta segunda-feira (6) o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza. Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo israelense optou "deliberadamente intensificar o conflito" em um região com alta concentração de civis. Israel começou a ofensiva na Faixa de Gaza após ter sido alvo de ataques do grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro de 2023.

"O governo brasileiro condena o início de operação das forças armadas de Israel contra a cidade de Rafah, na Faixa de Gaza", diz o comunicado. A decisão do governo israelense de expandir a ofensiva ocorreu horas após o Hamas aceitar uma proposta de trégua.

O Itamaraty ressaltou que a ação militar de Israel em Rafah mostra o "descaso pela observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário". Para o governo brasileiro, a nova operação pode "comprometer esforços de mediação e diálogo em curso".

"Ao optar, com essa ação militar, por deliberadamente intensificar o conflito em área sabidamente de alta concentração da população civil de Gaza neste momento, o governo israelense, mostra, novamente, descaso pela observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário, a despeito dos apelos da comunidade internacional, inclusive de seus aliados mais próximos", disse o Itamaraty.

"Ao exortar todas as partes à interrupção imediata da violência e ao engajamento em conversações que propiciem cessar-fogo e libertação dos reféns, o Brasil reafirma seu compromisso com a solução de dois Estados, com base nas fronteiras de 1967, única via capaz de oferecer paz duradoura para os povos de Israel e da Palestina, assim como para a região do Oriente Médio", diz a nota.

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