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Ministras Marina Silva e Simone Tebet acompanham situação das queimadas no Mato Grosso do Sul.
Ministras Marina Silva e Simone Tebet acompanham situação das queimadas no Mato Grosso do Sul.| Foto: Saul Schramm/Secom/MS.

Ao inaugurar o comitê para investigar o aumento das queimadas no Pantanal, nesta segunda-feira (1º), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, informou que o governo federal já identificou ao menos 18 focos de incêndio que contribuíram para a crise no bioma. A Polícia Federal (PF) investiga os responsáveis pelos incêndios.

Segundo a ministra, a maioria das queimadas ocorrem em propriedades privadas. “O que nós estamos afirmando é que a história de que pode ser descarga de raio não é. É por ação humana”, ressaltou a ministra.

“O que tem de concreto é que nós sabemos quais são os focos de onde surgiu a propagação”, completou Marina Silva.

O comitê instalado para analisar a crise no pantanal se reuniu, pela primeira vez, no Palácio do Planalto. A ministra ressaltou que há cerca de 500 pessoas trabalhando no combate aos incêndios.

Durante a reunião do comitê, a ministra relatou que o cenário no Mato Grosso do Sul é "desolador" e dá "imensa tristeza e indignação". Ela visitou Corumbá (MS) com uma comitiva de ministros e o governador de MS, Eduardo Riedel, neste final de semana, para acompanhar a situação das queimadas.

Marina Silva também rebateu as críticas de que o governo demorou para agir. Ela sugeriu que parte das falas vem do “sentimento de culpa” da oposição. “Nós sabemos que esse tipo de abordagem sempre vai existir por parte daqueles que, até por sentimento de culpa, esteja projetando agora na nossa gestão aquilo que deixou de ser feito e que foi desmontado em gestões anteriores”, disse.

Apenas neste mês de junho, segundo o Inpe, foram 1,2 mil focos no bioma pantaneiro, segundo pior período na série história iniciada em 1998. Registros históricos apontam que o pior junho havia sido o de 2020, com 2,2 mil registros, seguido por 2009, com 2 mil.

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