O ministro da Secom, Paulo Pimenta, e o presidente Lula (PT)| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Por meio de comunicado oficial emitido no início da tarde desta quinta-feira (8), a Secretaria de Comunicação Social (Secom) negou que o governo Lula tenha recusado ajuda do Uruguai para as operações de socorro às vítimas das enchentes históricas no Rio Grande do Sul.

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A notícia de que o governo teria recusado a ajuda do país vizinho foi publicada na terça-feira (7) pela Folha de São Paulo. Segundo o jornal, o governo brasileiro teria alegado que os equipamentos disponibilizados pelo Uruguai (lanchas, drones, helicóptero e um avião) não seriam necessários.

Na nota, a Secom diz que o modelo do avião disponibilizado pelo governo do Uruguai não era adequado para o tipo de operação exigida e a infraestrutura aeroportuária disponível.

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A secretaria também afirmou que já há no Rio Grande do Sul uma aeronave da frota brasileira com a mesma funcionalidade do modelo ofertado pelo Uruguai, motivo pelo qual o avião uruguaio teria sido rejeitado.

“Um helicóptero emprestado pelo país vizinho e amigo está em operação no estado, aparelho de grande valia para o auxílio dos socorristas. O Brasil é grato ao Uruguai pelo pronto-auxílio. São falsas, portanto, as notícias de que o Brasil teria desprezado ajuda do Uruguai ou qualquer outro país. Todas as ofertas de auxílio são bem-vindas, serão analisadas conforme a adequação às urgências e serão bem recebidas”, diz um trecho da nota.

Na terça-feira (7), irritado com a publicação de reportagens e vídeos nas redes sociais sobre as operações de salvamento e acolhimento no RS, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, anunciou que o governo Lula acionou a Polícia Federal (PF) e a Advocacia-Geral da União (AGU) para identificar e punir quem propagar “fake news” sobre a atuação do governo.

Após o anúncio, a Secom emitiu uma nota classificando como “fake news” denúncias de que veículos de carga com donativos estariam sendo barrados nas vias de acesso ao Rio Grande do Sul.

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De acordo com o comunicado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) “está empenhada na facilitação da movimentação de cargas, sobretudo gênero de primeiras necessidades, para abastecimento da população atingida pelas chuvas”.

O assunto ganhou repercussão a partir de vídeos nas redes sociais e reportagens de TV mostrando caminhões sendo barrados e multados pela fiscalização da ANTT.

O ministro da Secom chegou a divulgar uma lista com publicações consideradas falsas pelo governo. São citadas publicações feitas por jornais, influenciadores e parlamentares.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]