
Liderados por diversos movimentos de trabalhadores, mais de 170 municípios têm paralisações confirmadas na Greve Geral Junho de 2019: cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Brasília, Porto Alegre e todas as outras capitais já têm atos programados.
Além da presença das centrais sindicais na paralisação nacional como CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP- Conlutas e Intersindical, aderiram ao também movimentos estudantis, em especial a UNE (União Nacional dos Estudantes) e partidos políticos da oposição ao governo Bolsonaro, como PT e Psol.
Greve geral junho 2019: cidades, horários e locais
Entre os maiores sindicatos do Brasil, bancários, metalúrgicos, motoristas, cobradores, professores e servidores públicos estarão presentes. Contudo, haverá diferentes horários na Greve Geral Junho 2019: cidades como São Paulo e Rio de Janeiro começam, respectivamente, às 16h e 15h, em locais como Masp e Candelária.
Para facilitar o acesso à informação, a Gazeta do Povo disponibiliza um mapa de cidades, horários e ponto de encontro da paralisação nacional. Confira:
Greve Geral de Junho 2019 em SP, RJ e Curitiba
Em São Paulo, a paralisação nacional de 2019 esteve sob ameaça após a Justiça conceder uma liminar que obriga o funcionamento de metrôs e ônibus. O Metrô deverá ter 80% do quadro de funcionamento em horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e 60% nos demais horários, segundo a Justiça, que também exige 100% do quadro de servidores de ônibus em operação.
Apesar da ameaça judicial, as centrais sindicais garantem que os trabalhadores dessas categorias de motoristas e metroviários participação da greve. O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Neto, chegou a dizer que a liminar é esdrúxula.
Devido ao risco, a prefeitura chegou a anunciar a dispensa ao rodízio de carros, mas voltou atrás e manteve o rodízio. Escolas públicas e pelo menos 33 colégios particulares também decidiram aderir ao movimento.
Já os ônibus de Curitiba não vão parar durante a greve geral. Em nota, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) afirmou que os trabalhadores foram consultados e a maioria não teve interesse em participar. Na capital paranaense, 17 categorias aderiram à paralisação nacional, como bancários e servidores do estado e município.
No estado do Rio de Janeiro, mais de 50 sindicatos dizem que irão aderir à greve de 14 de junho, inclusive os petroleiros filiados ao Sindpetro, além de bancários e servidores. Apesar disso, assim como em Curitiba, os serviços de transportes não aderiram totalmente na capital fluminense. O sindicato das rodoviários informa que a categoria optou pela paralisação, mas a decisão de trabalhar ou não será de cada trabalhador. Já o sindicato dos ferroviários não aderiu, portanto, o metrô carioca não deve ser afetado.
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