O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República vai abrir uma investigação para apurar um suposto vazamento de detalhes da segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo informações dos sites Metrópoles e G1, três militares do órgão repassavam as informações a ele.
Segundo o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, ministro-chefe do GSI, será aberta uma sindicância interna, além de “afastar das funções as pessoas citadas e desligar da presidência. Vamos continuar apurando, sendo feita a sindicância para apurar as responsabilidades".
Conforme divulgado, as mensagens do GSI foram enviadas entre 6 e 13 de março deste ano. Mauro Cid teria recebido detalhes sobre a segurança de Lula durante diversos eventos oficiais, incluindo passagens por Pequim e Xangai, na China; Brasília; Foz do Iguaçu (PR); e Boa Vista (RR).
Em resposta a questionamentos sobre o ocorrido, o ministro Amaro esclareceu que “pode ter sido uma falha de permanência de lista de distribuição, estamos apurando. Não isenta a responsabilidade de culpa, mas vamos apurar”.
As mensagens provenientes de três militares do GSI – Márcio Alex da Silva, do Exército; Dione Jefferson Freire e Rogério Dias Souza, ambos da Marinha –, levantam suspeitas já que eles também ocuparam posições no Gabinete durante a gestão de Bolsonaro.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), expressou a preocupação e classificou os militares como "infiltrados".
“Gravíssima a notícia de que três militares do GSI repassaram informações detalhadas da segurança de viagem e eventos de Lula para Mauro Cid quando ele e Bolsonaro estavam nos EUA. Tá tudo na lixeira dos e-mails. ‘Bolsonaristas’ ainda infiltrados? Caso pra prisão”, exclamou nas redes sociais.
A defesa de Mauro Cid ainda não se pronunciou sobre a acusação.
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