Pelo menos três deputados brasileiros protocolaram pedidos de moção em solidariedade a Israel e contra o grupo terrorista Hamas por conta da onda de ataques que atinge o país do Oriente Médio desde o último sábado (7), e que já resultaram na morte de 1,3 mil pessoas até o começo da tarde desta segunda (9).
Em um dos pedidos, do deputado federal Marcel Van Hatten (Novo-RS), é pedida uma “moção de solidariedade ao povo de Israel”, a que o parlamentar classifica o ataque como um ato “covarde”.
“Diante os ataques e suas consequências mortais aos cidadãos israelenses, propomos a presente Moção de Solidariedade. É importante afirmar que reconhecemos o direito soberano de Israel à segurança de seus cidadãos e condenamos veementemente qualquer forma de terrorismo que ameace a paz na região”, disse na justificativa.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, no requerimento, que o “cenário de terror e violência” necessita de um “apelo veemente a todas as nações e organizações internacionais para que se posicionem em prol da paz” e que se reconheça o direito legítimo de Israel à autodefesa.
Por outro lado, a deputada governista Cristiane Lopes (União Brasil-RO) pede uma condenação da Câmara dos Deputados aos “atos de violência” cometidos pelo Hamas.
“Considerando que a série de ataques sofridos pelo Estado de Israel comprometem a segurança, a vida e o bem-estar de seus cidadãos e reconhecendo que o Brasil, como nação, tem uma longa história na defesa dos direitos humanos e da paz internacional, é essencial que a Câmara dos Deputados expresse sua preocupação e condenação face a tais atos de violência”, afirmou.
Um pouco mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), condenou os ataques cometidos pelo grupo terrorista. Pelas redes sociais, o parlamentar afirmou que “a guerra não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza”.
“O ataque do Hamas a Israel é inaceitável e cria mais um foco de tensão mundial. Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político. O caminho é o da paz”, completou.
O ataque do Hamas a Israel na manhã de sábado (2) foi a maior ofensiva já ocorrida no país, com cerca de dois mil foguetes disparados da Faixa de Gaza. Em resposta, o governo conduziu bombardeios em alvos no território, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarando guerra.
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