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A deputada estadual gaúcha Luciana Genro, que é também fundadora do PSOL, teve uma postagem no X (antigo Twitter) questionada por usuários da rede neste final de semana. Ela equiparou o ataque terrorista do Hamas a Israel no sábado (7) à luta de judeus contra o nazismo.
Luciana Genro se colocou no lugar de fala de “alguém cuja família tem origens judaicas e inclusive foi perseguida pelo nazismo na Alemanha”. Ela disse se “solidarizar” com o que seria uma “luta histórica do povo palestino por liberdade”, alegando que Gaza é “a maior prisão a céu aberto do mundo” com acesso restrito por Israel “há 17 anos”.
Para a deputada, o ataque terrorista do Hamas a Israel, que desencadeou uma guerra que já soma 1,3 mil vítimas de ambos os lados em apenas dois dias, é um ato de "se levantar contra a opressão". No entanto, a afirmação da parlamentar foi contestada por leitores do X e recebeu um aviso da rede social.
“Ao contrário do que diz a nota, o acontecimento não foi uma revolta ou protesto da população palestina. Foi um ataque armado do Hamas, que quer o fim do Estado de Israel”, disse a checagem do X seguida de um link para uma reportagem que explica o contesto do conflito. Veja abaixo o post completo e a publicação na íntegra aqui.
A postagem de Luciana Genro somava mais de 480 mil visualizações no final da manhã desta segunda (9), e a deputada restringiu os comentários na publicação.
Além da deputada, o Partido da Causa Operária (PCO) também se solidarizou com os palestinos pelos ataques a Israel – mas diretamente ao Hamas, o grupo terrorista que iniciou o conflito.
Também na rede social, o PCO diz que o grupo “acendeu a chama da resistência contra o estado terrorista e fictício de Israel”. Para o partido, o Hamas faz uma “resistência heroica” contra o que seria uma “tirania” e “martírio” dos israelenses contra o povo palestino.
O ataque do Hamas a Israel na manhã de sábado (2) foi a maior ofensiva já ocorrida no país, com cerca de dois mil foguetes disparados da Faixa de Gaza. Em resposta, o governo conduziu bombardeios em alvos no território, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarando guerra.
Até o fim da manhã desta segunda (9), o conflito já vitimou 1,3 mil pessoas.