Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (21) a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que ele comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.

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“Pode ser discutido uma palavra ou outra do discurso do presidente mas o grito de socorro do presidente, ele é pertinente. Não podemos ficar indiferentes ao que está acontecendo, que é muito grave”, disse Haddad em entrevista à jornalista Miriam Leitão.

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Haddad também defendeu a criação de um Estado palestino como uma “necessidade histórica incontornável”, e ainda ressaltou a necessidade de “buscar a solução para aquele problema, de preferência com dois Estados como está previsto na resolução das Nações Unidas”.

“O Estado de Israel, que o Brasil defende, todos nós defendemos sua integridade, depois de tudo que o povo judeu viveu. Não tenho a menor dúvida que isso se revelou uma necessidade histórica incontornável, a do Estado palestino”, disse Haddad.

Na entrevista com Miriam Leitão, Haddad voltou a falar sobre a meta de déficit fiscal zero, defendida por ele desde o ano passado, e que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.

“Enquanto eu for ministro da Fazenda, eu vou perserverar nessa direção. Porque eu acredito que isso vá trazer muitos benefícios para o Brasil. Não tenho nenhuma dúvida do que precisa ser feito. Nós temos que continuar para ter a certeza que esse resultado virá. Se quem não paga imposto, passar a pagar, todo o país vai pagar menos taxa de juros, que é a segunda maior do mundo", declarou.