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Sucessão de Lula

Haddad pode suceder Lula em 2030, diz Edinho Silva sobre futuro do PT

Edinho Silva
Prefeito de Araraquara aliado de Lula afirma que atual ministro da Fazenda é o nome mais importante para suceder o presidente. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil / arquivo)

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O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, cotado para assumir o comando do PT a partir do fim do ano, expressou a necessidade do partido resolver as divergências internas e se unir em torno da construção de um sucessor para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Edinho afirma que é fundamental o partido reconhecer a força de Bolsonaro e se prepare para garantir a continuidade do projeto político do PT após Lula. Para ele, “Lula é maior que o PT”, afirmou em entrevista à CNN Brasil neste fim de semana ressaltando também a importância de consolidar um legado que perdure além da atuação do presidente.

Edinho defende que Lula dispute a reeleição em 2026 e deixe o debate sobre a sucessão para o futuro, mas vê que o candidato natural em 2030 deve ser Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

“Haddad foi nosso candidato a presidente em 2018, no pior momento da história do partido. Ele esteve lá e representou o projeto. Então, naturalmente, em qualquer circunstância, o Haddad no pós-Lula é candidato. Que ninguém tenha dúvida disso. Ele já foi, teve mais de 40 milhões de votos. Então, não tem ninguém hoje mais preparado para o pós-Lula que o Haddad”, pontuou.

O prefeito de Araraquara enfatizou que, até o momento da escolha do sucessor de Lula, é crucial que o PT dê suporte a Haddad. Para ele, “não existe na história um governo que vá bem se o ministro da Fazenda for mal”.

Edinho destacou a importância da união do partido diante da força do ex-presidente e reconhece a liderança popular de Bolsonaro para os desafios que isso representa. “Ele tirou a tampa de uma panela em fervura. E essa tampa talvez nunca mais seja recolocada”, disse.

Sobre as especulações em torno de sua possível candidatura à presidência do PT, Edinho afirmou que o processo será conduzido por Gleisi Hoffmann, presidente do partido. “Eu nunca me coloquei como candidato a presidente do PT”, esclareceu.

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