Governador do Pará aliado de Lula alega que Brasil e EUA têm uma relação histórica que “agora requer grandeza”.| Foto: Fernando Bizerra/EFE
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O governador Helder Barbalho (MDB-PA), do Pará, pediu nesta quarta (6) que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, adote o pragmatismo e a diplomacia na relação do país com o Brasil nos próximos quatro anos de governo.

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Trump foi eleito com uma inesperada folga sobre Kamala Harris nesta madrugada, com 267 votos dos delegados contra 224 da opositora. Os institutos de pesquisa projetavam uma disputa apertada, o que não se concretizou.

“O pragmatismo, a diplomacia e o histórico das relações bilaterais devem ser os únicos fatores a guiar a relação entre esses dois povos”, disse o aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que reconheceu mais cedo o resultado da eleição americana com um tom mais democrático do que o adotado rotineiramente.

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O pedido por uma relação mais pragmática ocorre por conta das diferenças entre Trump, da direita, e Lula, da esquerda. O presidente brasileiro é um contumaz crítico do norte-americano e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado do republicano.

No entanto, para Helder Barbalho, a relação dos dois países é histórica e assim deve seguir.

“As relações de parceria entre os Estados Unidos e Brasil são históricas e o momento agora requer grandeza. O Brasil é a maior nação da América do Sul e os EUA, a maior potência do mundo. [...] Parabenizo a democracia americana e desejo sucesso ao presidente eleito”, emendou o governador paraense.

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Mais cedo, Lula também parabenizou Trump pela vitória nos Estados Unidos e afirmou que “a democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada”. Ele, no entanto, não explicou se ligará para o empresário para parabenizar vocalmente pelo resultado da eleição, como é de praxe da diplomacia do governo brasileiro.

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Lula ainda emendou afirmando que “o mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade”. “Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, completou.

Na tarde de terça (5), o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) afirmou que a vitória de Trump – ainda tratando como “eventual” – não traria impacto para o governo Lula. Para ele, “se o Trump quiser fazer algum tipo de retaliação, sinceramente, quem está perdendo é ele, que vai estar perdendo um parceiro importante, que é o Brasil”.

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