Hugo Motta é o candidato preferido de Arthur Lira para presidência da Câmara.| Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato preferido na sucessão da Câmara dos Deputados, afirmou nesta sexta-feira (29) que as punições dos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro devem ser definidas com "equilíbrio".

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"Essa discussão será feita no momento correto, mas penso também que estender penas de forma muito forte para quem não estava lá depredando, também não é justo com quem não estava lá de fato cometendo aquele crime”, declarou o parlamentar durante uma reunião reunião com o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e os outros deputados federais.

Motta lamentou os fatos e repudiou o vandalismo cometido na sede dos Poderes. Ele também comentou que o tema da Anistia tem dividido vários parlamentares.

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“Olha, esse é um tema que a Casa tem se dividido, digamos assim. Nós temos uma ala que defende a anistia, temos outra que defende que a anistia seja um projeto que não ande dentro da Casa. E nós temos que, primeiro, reconhecer que o episódio do 8 de Janeiro foi muito triste para a democracia”, afirmou.

O projeto da anistia aos envolvidos do 8 de janeiro aguardava análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Contudo, uma manobra do Lira retirou o tema do colegiado e protelou sua discussão para que o assunto seja discutido em uma comissão especial. Até o momento, o colegiado sequer foi instalado.

A oposição já garantiu que essa é uma pauta prioritária para definir o apoio na eleição para a presidência da Câmara que ocorrerá em fevereiro do próximo ano.

Motta já tem o apoio do próprio partido e também do PP, PL, PT, PCdoB, PV, PRD, Rede, Solidariedade, Cidadania, PSDB, PSB, PDT, MDB e Podemos, além do União Brasil e do PSD a partir desta quarta (13). As legendas juntas somam 488 parlamentares, muito acima dos 257 necessários para a vitória de Motta na eleição.

Até o momento, o único candidato que pretende disputar a presidência contra o Motta é o Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) Na última terça (26), Vieira disse que pretende isolar parlamentares de extrema direita.

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