O discurso do presidente Lula (PT) na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (24), teve pouca repercussão na imprensa internacional.
No discurso, o petista cumprimentou a comissão palestina, criticou a reação de Israel contra grupos terroristas, defendeu a taxação dos chamados super-ricos, atacou Elon Musk, pediu a retomada do diálogo entre Ucrânia e Rússia, e citou os incêndios florestais no Brasil.
Lula estourou o tempo de 5 minutos determinado para cada discurso e teve o microfone cortado antes de encerrar sua fala.
O petista também falou sobre promoção de igualdade de gêneros e sobre a luta contra o racismo e as formas de discriminação; e afirmou ainda que é preciso combater a fome no mundo.
O discurso de Lula foi ignorado por diversos jornais de vários países
Na terça, o Washington Post publicou um texto produzido pela agência de notícias Associated Press criticando a contradição do discurso de Lula sobre o clima.
Nesta quarta-feira (25), na versão impressa, o Washington Post publicou uma reportagem sobre o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O jornal não menciona Lula ou o Brasil.
Outros jornais como Wall Street Journal, Financial Times e The Economist também repercutiram o discurso do presidente dos EUA e não mencionaram o discurso de Lula em suas edições impressas.
Em seu site, o New York Times fez uma cobertura em tempo real da reunião da ONU, mas não citou o discurso de Lula. Na edição impressa desta quarta, o jornal publicou sobre o discurso de Biden e ignorou Lula.
O jornal The Times of Israel publicou um texto em seu site sobre o discurso de Biden, nesta quarta-feira (25), em sua versão impressa. O jornal não menciona o discurso de Lula.
O jornal The Guardian, do Reino Unido, destacou o tema da guerra na Ucrânia em matérias sobre a cobertura do evento da ONU. O jornal citou os discursos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e do presidente Biden. As falas de Lula não foram citadas.
Na edição impressa desta quarta-feira (25), o jornal francês Le Figaro destacou o discurso de Biden como sendo o último dele como presidente dos EUA. O jornal não publicou sobre o discurso de Lula.
O espanhol El País seguiu a mesma linha com destaque para Biden e nenhuma menção ao presidente brasileiro nas versões impressa e digital do jornal.
Na edição impressa, o também espanhol ABC deu destaque ao discurso de Biden e não mencionou Lula.
O jornal italiano Corriere della Sera destacou o discurso de Biden na edição impressa e fez uma menção a Lula na cobertura feita pelo jornal em seu site. O jornal acompanhou o evento em tempo real.
No Jornal de Notícias, de Portugal, publicou em sua versão impressa um texto citando os discursos de Biden e Zelensky. O presidente brasileiro não foi citado.
O também português Diário de Notícias seguiu a mesma linha, porém, abriu um pequeno espaço na lateral da página para citar uma frase de Lula sobre a guerra na Ucrânia.
Na edição impressa desta quarta, o jornal argentino La Nación publicou sobre as críticas de Lula a Elon Musk, e sobre uma “alusão velada” ao presidente argentino, Javier Milei, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Já o Clarín, publicação argentina, citou o petista, porém, com menos destaque. Em sua publicação impressa desta quarta, o jornal disse que o “presidente brasileiro” criticou Milei.
Em sua versão digital, o mexicano El Universal publicou uma matéria sobre o discurso de Lula contra Israel. Na versão impressa, o jornal não menciona Lula.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF