Indígenas estão mobilizados em protestos contra o marco temporal. Os atos ocorrem entre esta segunda-feira (5) e quinta-feira (8). O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar a análise da questão na quarta-feira (7). Além disso, o projeto de lei sobre o tema foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado.
Em nota divulgada após a aprovação do projeto de lei do marco temporal na Câmara dos Deputados, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) afirmou que os povos indígenas seguirão acampados em Brasília e que também irão promover mobilizações contra o marco temporal nas cinco regiões do país.
Na última terça-feira (30), dia da votação do projeto de lei do marco temporal na Câmara dos Deputados, indígenas da etnia Guarani bloquearam a rodovia dos Bandeirantes, na zona norte de São Paulo, se manifestando contra a aprovação da matéria. Também houve protesto em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
Protestos também foram registrados em cidades como Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde um grupo de indígenas do Toldo Chimbangue bloqueou um trecho da rodovia SC-484, que liga o município de Paial a SC-283. No Mato Grosso do Sul, um trecho da rodovia BR-463, em Ponta Porã, e do Anel Viário de Dourados foi bloqueado por indígenas.
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