A Câmara dos Deputados restringiu o acesso do influencer Bernardo Moreira às dependências da Casa depois da confusão causada pelo influencer na semana passada, quando Moreira ofendeu o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Ao abordar o parlamentar nos corredores da Câmara, Moreira chamou Nikolas de “Nikole chupeta” e disse que o deputado “não trabalha”.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o momento da confusão. Ao reagir às provocações do influencer, Nikolas acionou a Polícia Legislativa e disse que o influencer teria mentido ao afirmar que trabalhava na Câmara, aparentemente, para ter acesso ao deputado.
“Atacar um servidor público durante o serviço dele é crime. Atacar um deputado durante o serviço dele é crime, seu gênio. Você não conhece o código penal. Você injuriar, xingar um deputado em exercício do trabalho é crime”, disse Nikolas ao pedir para que a polícia conduzisse o influencer.
Durante a condução, Moreira continuou debochando do deputado e reivindicando “liberdade de expressão”.
Caso o Ministério Público Federal (MPF) entenda que houve crime na conduta do influencer, Moreira poderá responder por difamação e injúria contra o deputado.
Pelas redes sociais, Moreira ironizou a atitude do deputado: “Engraçado como a ‘liberdade de expressão irrestrita’ só funciona para contar fake news e atacar instituições, de resto os defensores dela choram”, escreveu o influencer na rede social X, nesta segunda-feira (4).
A expressão usada por Moreira para ofender o deputado faz referência a uma sucessão de eventos ocorridos ainda em março deste ano.
Em discurso proferido no Dia Internacional das Mulheres, Nikolas usou uma peruca para falar como “Nikole” e denunciar as contradições da ideologia de gênero.
Após o episódio, o deputado foi vítima de diversos ataques homofóbicos por parte de outros parlamentares.
Durante audiência na Câmara, no fim de março, o deputado André Janones (Avante-MG), aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamou Nikolas Ferreira de “chupeta” e “chupetinha”.
Segundo Janones, quem teria criado o rótulo de "chupetinha" seria o influenciador petista Felipe Neto, integrante do grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Direitos Humanos, do governo Lula, para combater o “discursos de ódio” nas redes sociais.
Os ataques ao deputado foram endossados por parlamentares da esquerda e ignorados por entidades LGBT.
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