O Instituto Brasil pela Liberdade (IDPL) colocou no ar nesta segunda (16) uma ferramenta para receber denúncias de conteúdos antissemitas ou de cunho nazista por conta do acirramento da guerra entre Israel e o Hamas, que começou há dez dias.
De acordo com a entidade, os conteúdos que forem denunciados vão gerar um relatório a ser encaminhado para as autoridades competentes apurarem seus autores e circunstâncias.
“Depois dos ataques terroristas do Hamas contra o Estado de Israel em 07/10 que chocaram o mundo, milhares de perfis nas redes sociais começaram a publicar conteúdos claramente antissemitas e/ou nazistas, portanto, é preciso identificar quem são essas pessoas e suas contas nas redes sociais para que sejam responsabilizadas conforme a lei”, disse o instituto em uma publicação.
A denúncia é feita através de um link no site do IDPL – clique aqui – em que não são coletados dados pessoais dos denunciantes, apenas os registros do autor da postagem, link e, se possível, um “print” do conteúdo para comprovar a denúncia.
Desde que os ataques do Hamas a Israel começaram, conteúdos antissemitas têm sido publicados e compartilhados nas redes sociais. Em um deles, a que a Gazeta do Povo apurou, uma pessoa afirma que estava “revendo” seu ponto de vista em relação às ações de Adolf Hitler. O holocausto vitimou seis milhões de pessoas – a grande maioria de judeus.
Neste final de semana, manifestações de apoio a Israel foram realizadas no Rio de Janeiro e em Brasília, enquanto que um ato em favor do Hamas ocorreu em São Paulo.
O conflito entre Hamas e Israel já fez cerca de 4,1 mil vítimas desde o último dia 7, quando o grupo terrorista empreendeu um amplo e violento ataque contra alvos civis. Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, declarou guerra com um forte contra-ataque ao território palestino.
Entre as vítimas fatais estão três brasileiros que estavam em um festival de música eletrônica, que foi um dos primeiros alvos dos ataques do grupo terrorista. De lá para cá, 2,7 mil cidadãos pediram ajuda ao governo para retornar ao Brasil, sendo que 916 já foram repatriados na primeira fase da operação de resgate, que terminou neste domingo (15).
Há, ainda, 32 brasileiros e parentes próximos que aguardam resgate em Gaza pela fronteira com o Egito. A saída, no entanto, está impedida por conta dos bombardeios de Israel na região. O governo egípcio aguarda um cessar-fogo para permitir a abertura da fronteira através da cidade de Rafah, no Sul do território palestino.
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