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Ministro da Justiça e Segurança Pública participou do lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosos em meio a ondas de violência na Bahia e no Rio de Janeiro
Ministro da Justiça e Segurança Pública participou do lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosos em meio a ondas de violência na Bahia e no Rio de Janeiro| Foto: Tom Costa/Ministério da Justiça.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, rebateu nesta segunda (2/10) os pedidos de intervenção federal na Bahia, em meio aos confrontos e a onda de violência que aumentou no mês de setembro.

"Qual autoridade eu tenho de chegar lá na Bahia e dizer o que é certo? Amigos, intervenção federal é coisa séria, regada pela Constituição. Eu não posso acordar de manhã e dizer: ‘Vamos fazer intervenção federal’. Como é que eu vou fazer intervenção federal toda hora, como nos cobram? Não é possível", disse o ministro no lançamento do Programa contra Facções Criminosas.

De acordo com Dino, intervenção federal não é uma “varinha de condão ” que resolve os problemas da segurança pública de forma mágica. “Às vezes, pensam que nós temos uma varinha de condão que se chama intervenção federal. Intervenção federal é coisa séria, regrada pela Constituição, artigo 34. Eu não posso acordar amanhã e dizer que vamos fazer uma intervenção federal, é preciso motivar”, afirmou o ministro.

Ao menos 82 pessoas foram mortas em confrontos entre facções criminosas e a polícia militar na Bahia durante o mês de setembro. O número é 92% superior registrado no mesmo período do ano passado, segundo apuração realizada pelo jornal Correio 24 horas.

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